domingo, 9 de junho de 2013

310

Em mãos o terço, no coração as preces. 
Quem vai me ouvir quando eu não tiver mais forças para gritar em silêncio? E quando tudo ao redor for mesmo nada, nada que me prenda aqui, eu sigo, ou digo adeus a tudo outra vez? Hoje eu acordei sem saber se tava tudo bem, sem saber meu nome, sem lembrar de ontem, sem estar, mais uma vez, esperando por você em outros daqueles sonhos que a gente ainda sonha quando acorda. Meu quarto e minhas coisas todas em seu lugares e eu no meu quarto, talvez o meu lugar. Por enquanto será assim até que apareça outro motivo menos banal pr'eu sair. 

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